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Atualidades

Enxaqueca

Como a Medicina Funcional pode ajudar na enxaqueca❔

A enxaqueca 🧨 é uma dor crônica causada por vários fatores, principalmente pela inflamação crônica subclínica, uma condição que está relacionada a má alimentação (disbiose intestinal), obesidade, sedentarismo e mau gerenciamento das emoções. As crises podem durar de 3 horas até 4 dias e quem já teve sabe o quanto afeta a qualidade de vida.

A gravidade das crises está ligada a intensidade dos gatilhos que deflagram a dor. Por isso é importante educarmos e conscientizarmos os pacientes acerca das causas base e não apenas sobre medicamentos que aliviam a dor. Entendendo de onde vem o problema é mais fácil eliminá-lo.

Gatilhos:
- desequilíbrios hormonais e uso de ACOS 💊: nas mulheres as crises de enxaqueca estão frequentemente ligadas a momentos chave de alterações hormonais como período menstrual ou pré-menstrual, primeiro trimestre da gestação e menopausa. Além disso, o uso contínuo de anticoncepcionais orais pode gerar uma condição chamada de predominância estrogênica (desbalanço entre os níveis de progesterona e estrogênio), em que há hiperestimulação cerebral e consequentemente dor de cabeça;
- álcool: 🍻aumenta a expressão de prostaglandinas inflamatórias;
- açúcar: 🍫 gera glutamato, que favorece a entrada de cálcio e sódio nos neurônios e também os radicais livres e prostaglandinas inflamatórias;
- alimentos como queijos curados, vinhos e frutas cítricas: 🍷🧀contém aminas biogênicas que potencializam a produção de espécies reativas de oxigênio e causam dor;
- cafeína e chá verde: ☕ possuem bioxantinas na sua composição;
- estresse e sono irregular: 😴 inflamação e alterações hormonais; 
- processos alérgicos: aumentam a circulação de histaminas;
- alterações metabólicas que levam a deficiência na produção de energia.

Na Medicina Funcional orientamos os pacientes a fazer mudanças de hábitos e algumas suplementações que aliviam bastante as crises de enxaqueca. São exemplos: retirada de alimentos inflamatórios, reduzir o consumo de sódio e bebidas alcoólicas, regulação dos eixos hormonais, metabolismo e sono, uso de magnésio e ômega 3, chás com adaptógenos e atividade física.
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