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Como andam seus níveis de selênio?
🔹Sistema imunológico
A deficiência de selênio facilita infecções virais, inclusive pelo coronavírus. Os vírus têm maiores taxas de replicação e mutação em indivíduos deficientes de selênio, aumentando a patogenicidade e a mortalidade das infecções.
🔹Risco cardiovascular
Associado a outros micronutrientes, o selênio participa na manutenção da função cardiovascular. Tem efeitos anti-aterogênicos e anti-inflamatórios. Níveis insuficientes estão associados ao maior risco cardiovascular.
🔹Tireoide
É o órgão com maior concentração de iodo! O selênio participa da produção dos hormônios tireoidianos e da conversão do T4 em T3, pois ajuda na captação e retenção do iodo e na ação das enzimas deiodinases. Exerce funções antioxidantes na glândula e reduz danos causados pelos radicais livres gerados por estas reações.
Em doenças autoimunes da tireoide a ingesta adequada de iodo diminui os auto-anticorpos.
🔹Metabolismo
As selenoenzimas e selenoproteínas humanas atuam sobre o nosso DNA e RNA, na produção de energia pelas mitocôndrias e nas reações de detox hepática, fundamentais para eliminar toxinas.
🔹Antioxidante
O selênio participa do mais poderoso sistema antioxidante endógeno, o da glutationa peroxidase, combatendo radicais livres e atenuando o envelhecimento celular.
Como manter níveis adequados de selênio?
Inclua na sua dieta alimentos como castanha do pará, brócolis, couve, cereais, cogumelos, cebola e alho.
Produtos ultraprocessados provocam deficiência de selênio, evite.
Alguns medicamentos podem diminuir sua absorção e o excesso de metais tóxicos no organismo inativa a ação do selênio.
A suplementação é necessária em muitos casos pois nosso solo é pobre em selênio. Atenção: o excesso de selênio pode ser prejudicial, portanto, procure um profissional para avaliar e otimizar seus níveis de selênio de acordo com sua necessidade.